"Era um espetáculo. Tinha algo de vento forte na mata, arrancando e fazendo redemoinhar ramos e folhas; caía depois sobre a cidade para bater contra as vidraças, abri-las ou despedaçá-las, espalhando-se pelas casas, derrubando tudo; quando parecia chegado o fim do mundo, ia abrandando, convertia-se em brisa vesperal, cheia de doçura. Só então percebia que era música, sempre fora música".
Crônica de Carlos Drummond de Andrade publicada quando Villa-Lobos morreu.
Villa-Lobos morreu de câncer, em 17 de novembro de 1959, no Rio de Janeiro.
"Considero minhas obras como cartas que escrevi à posteridade, sem esperar resposta."
Heitor Villa-Lobos
Nenhum comentário:
Postar um comentário